Chá de Cavalinha em saqueta
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Infusão de Cavalinha em caixa de 10 saquetas.
A Cavalinha (Equisetum arvense) é também conhecida como Rabo-de-Cavalo, Cola-de-Cavalo, Milho-de-Cobra, Cauda-de-Raposa, Cana-de-Jacaré, Erva-Canudo, Lixa-Vegetal, dentre outros nomes populares. Pertence a família Equisetaceae.
Usos Tradicionais: acne, artrite, artrite reumatóide, catarro, conjuntivite, diarréia, disenteria, dismenorréia, eczema, edema, feridas, fraturas, gengivite, hemorragia, incontinência urinária, leucorréia, osteoporose, pedras no rim, perda de sangue, problemas nos ligamentos, úlceras, unhas fracas.
Propriedades Medicinais: adstringente, antibacteriano, antifúngico, antiinflamatória, diaforético, diurético, hemostático, nutritivo, vulnerário.
A Cavalinha é muito rica em minerais e pode ajudar na recuperação de fraturas e cortes nos ossos, carne e cartilagem, como também pode melhorar o tempo de coagulação do sangue. O alto teor de sílica em sua composição fortalece os tecidos conjuntivos do corpo e também beneficia no tratamento de artrite reumatóide. Pode ser feito um chá de Cavalinha para borrifar em ervas de jardim e prevenir o ataque de fungos.
Em algumas formas de tuberculose, a Cavalinha ajuda a isolar os focos da doença nos pulmões. Ensaios clínicos demonstraram que o ácido silícico solúvel promove a formação de leucócitos, estimulando as defesas do próprio organismo, auxiliando no processo de cura natural. A Cavalinha também pode ser uma considerável influência benéfica contra problemas brônquicos, de reumatismo e gota.
Na medicina alternativa, é utilizada cataplasma para o tratamento de feridas. Ducha para leucorréia. Colírio para conjuntivite. Embebição para chulé. Lavagem para fortalecer os cabelos e líquido para limpeza bucal para gengivite. A Cavalinha é composta de flavonóides, princípio amargo, alcalóides (equisetonina, nicotina, palustre, palustrina), sílica, cálcio, manganês, magnésio, enxofre, fitosteróis e tanino.
O Uso da Cavalinha na Culinária
Quando a planta ainda é jovem, a parte exterior pode ser descascada e a polpa interna consumida. Na culinária, a planta pode ser fervidos e consumidos como aspargos. As raízes são tuberosas e podem ser comidas cruas no começo da primavera ou fervidas como um legume no decorrer do ano.
Efeitos Colaterais e Contra-Indicações
Grandes quantidades da erva podem ser ligeiramente tóxicas devido à presença do alcalóide equisetina. A planta Cavalinha, consumida durante um longo período de tempo, pode causar deficiência em vitamina B-1, vez que a planta possuí uma enzima que destrói essa vitamina, no entanto, alguns métodos de cozimento podem anular a ação de tal enzima. A Cavalinha também é rica em selênio, o que faz com que ela seja recomendada para ser colhida durante a primaveira, onde os níveis de tal mineral não estão tão altos. O uso prolongado também pode causar irritação nos rins.
História e Curiosidades
O nome em latim da planta Cavalinha, Equisetum arvense, significa “Rabo de Cavalo dos Campos”. Durante o período em que a Terra concentrava maiores taxas de carbono, a Cavalinha era uma planta dominante e atingia mais de 12 metros de altura. A planta se reproduz através de esporos ao invés de utilizar o método da polinização. A Cavalinha é uma planta perene, que tem cor verde escura oca. A Rabo-de-Cavalo geralmente pode ser encontrado em áreas úmidas e tem uma grande quantidade de cristais de silício (ou areia) em seu tecido.
Planta Medicinal do SUS
O Equisetum arvense faz parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS), constituída de espécies vegetais com potencial de avançar nas etapas da cadeia produtiva e de gerar produtos de interesse do Ministério da Saúde do Brasil. A finalidade da RENISUS é subsidiar o desenvolvimento de toda cadeia produtiva relacionada à regulamentação, cultivo/manejo, produção, comercialização e dispensação de plantas medicinais e fitoterápicos.