INFORMAÇÕES: O visco branco para quem não conhece, é uma planta parasita que finca suas raízes nos troncos de árvores de folhas caducas ou caducifólias (árvores essas que soltam suas folhas em épocas frias ou secas, para gastar menos água), tipo abetos e pinheiros e delas suga sua seiva. Essa planta parasita é, entre nossas ervas medicinais, uma das de maior prestígio. É um arbusto arredondado, resistente ao inverno, e que tem folhas de cor verde-amarelada, assemelhando-se ao couro. As bagas são esbranquiçadas, parecendo vitrificadas e têm a polpa pegajosa por dentro. As sementes são espalhadas quando os passarinhos, nos galhos de outras árvores, limpam seus bicos das sementes que ficaram grudadas ou por meio dos seus excrementos. Somente desse modo essa planta se reproduz, visto que a semente não germina nem na água, nem é semeada em terra.

PROPRIEDADES: Albuminúria, arteriosclerose, circulação, edema, epilepsia, frieira, hipertensão, leucorreia, menopausa, nervos, tosse. Antiespasmódico e redutor da pressão sanguínea. Para as mulheres, visco branco pode ser usado como um remédio à base de plantas para tratar problemas da menopausa, incluindo ondas de calor , dificuldades respiratórias, alterações hormonais, e palpitações cardíacas. Ele também é usado para ajudar a regular questões circulatório e os sentimentos de ansiedade leve a moderada. Outras condições fêmea que às vezes são tratados através da utilização de visco branco são os distúrbios menstruais, dores crónicas, o sangramento após o parto, e infertilidade feminina.

UTILIZAÇÃO: O chá de visco deve ser preparado somente frio. Colocar uma colher de chá bem cheia da erva para macerar em 1/4 de litro de água. Na manhã do dia seguinte, aquecer ligeiramente e passar pelo coador. Se for necessária uma quantidade maior, guardar o chá em uma garrafa térmica, previamente enxaguada com água quente ou esquentar em banho-maria toda vez que usar.

CONTRA INDICAÇÕES: é contra indicada em pacientes com super sensibilidade proteica e infecções crónico progressivas como febres altas e tuberculose, cardiopatas, usuários de cardiotónicos ou antidepressivos, hipertensos, insuficiência renal, hepatopatia, menstruação, lactantes, crianças. Altas doses desvitaliza a pessoa. A intoxicação com a planta pode levar à morte pela depressão dos centros respiratório e cardíaco.